O espólio do músico, falecido em janeiro de 2016, vendeu os direitos de todas suas músicas e discos para a Warner Chappell Music, braço editorial da Warner Music Group. As negociações duraram meses e o valor final da compra é de R$1,4 bilhão (U$250 milhões).
No acordo estão clássicos como “Space Oddity”, “Let’s Dance”, “Heroes” e outros hits, bem como seus discos, incluindo Toy — gravado em 2001, mas lançado postumamente em novembro de 2021. As gravações de David Bowie entre 1968 e 2016 agora fazem parte do sistema da Warner, e é a gravadora que vai supervisionar os direitos autorais de suas composições.
Venda de direitos na música
Nos últimos meses, outros nomes como Bob Dylan, Bruce Springsteen e Neil Young também entraram na “moda”. A tendência é que mais artistas façam isso nos próximos anos.
Bruce Springsteen vende seu catálogo por mais de R$2,5 bilhões
De acordo com a Billboard (via Rolling Stone), no mês passado (dezembro/2021) o músico fechou um acordo com a Sony por cerca de US$500 milhões, aproximadamente R$2,8 bilhões.
Com esse acordo, a empresa passa a gerenciar todas as obras de Springsteen, incluindo seus grandes sucessos como “Born in the U.S.A.”, “Dancing In The Dark”, “Streets of Philadelphia”, “The River” e muitos outros.
Desde o início de sua carreira, o músico de 72 anos de idade lançou seus trabalhos pela Columbia Records, da Sony. Segundo a Associação Americana da Indústria de Gravação, o catálogo de álbuns de Brune vendeu 65,6 milhões de unidades nos Estados Unidos, conquistando 15 discos de platina com Born in the USA e cinco discos de platina com The River.
Bruce Springsteen seguiu a tendência do mercado da música, que nos últimos dois anos também foi adotada por outros artistas veteranos, como Neil Young e Bob Dylan. Neil Young vendeu 50% dos direitos autorais de todas as suas canções para a empresa Hipgnosis por mais de R$800 milhões. Já Bob Dylan levou mais de R$1,7 bilhão da Universal Music em troca de mais de 600 músicas de sua carreira.
Outros artistas que também ganharam fortunas com as vendas de seus catálogos foram Steve Nicks, Lindsey Buckingham, The Killers, Lil Wayne, Paul Simon e mais. Todos eles, entretanto, ficaram abaixo do valor de Springsteen.